quinta-feira, 1 de outubro de 2009

MEC confirma cancelamento das provas do Enem

Fonte: Agência Brasil


O Ministério da Educação confirmou o cancelamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que seriam realizadas no próximo fim de semana. A decisão foi tomada porque o conteúdo do exame teria vazado em São Paulo.

O jornal O Estado de S. Paulo informou ao ministro que teria sido procurado nessa quarta-feira (30) por um homem que disse, ao telefone, ter as duas provas que entregaria em troca de R$ 500 mil.

As provas seriam aplicadas nos próximos dias 3 e 4 em 113.857 salas de 10.385 escolas diferentes. Cerca de 4,5 milhões de candidatos se inscreveram no exame. A partir deste ano, o Enem é requisito para a entrada em pelo menos 40 universidades federais, além de ser necessário para quem disputa uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni).

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje (1º) que vai pedir à Polícia Federal que investigue o vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).



“Vou pedir ao ministro da Justiça, Tarso Genro, para colocar a Polícia Federal no caso. Tenho convicção de que vamos chegar aos responsáveis para puni-los exemplarmente”, afirmou durante o programa Repórter Brasil da TV Brasil. "Isso é caso de cadeia. Não se pode furtar uma prova, torná-la pública e prejudicar a vida educacional do país”, acrescentou.



Haddad disse ainda que o processo de segurança vai ser revisto e quer que PF participe do novo processo de impressão das provas.



O cancelamento da prova foi feito porque o conteúdo do exame teria vazado em São Paulo. O jornal O Estado de S. Paulo informou ao ministro que teria sido procurado ontem (30) por um homem que disse, ao telefone, ter as duas provas do Enem que entregaria em troca de R$ 500 mil.



O ministro disse ainda que é pouco provável que a prova tenha sido furtada no Ministério da Educação (MEC), porque lá não existe a prova impressa, apenas os itens digitalizados. Além disso, pelos relatos da repórter que procurou o ministério o mais provável é de que a prova tenha sido subtraída na gráfica.



Ele afirmou também que a nova prova só será aplicada depois de 45 dias que é o prazo para uma nova impressão e distribuição aos locais de realização dos exames. Haddad afirmou ainda que há no MEC exemplares adicionais para o caso de qualquer imprevisto.

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