Os moradores da Rua Monsenhor Bacelar ganharam em 31 de Dezembro de 2005 um presente de Ano Novo da CPTrans. Um grave acidente ocorreu numa rua outrora tranquila e cheia de casarões que marcam a história de Petrópolis. Como nada foi feito, no dia 6 de Maio de 2006, o inevitável ocorreu: uma senhora que esperava o ônibus em cima da calçada foi atropelada e morta.
No dia 13 de maio de 2006, sábado às 10:00 horas da manhã, teve início a primeira grande manifestação de moradores da Rua Monsenhor Bacelar, que contou com a presença de cerca de 100 (cem) pessoas, que fecharam o trânsito por cerca de 3 (três) horas seguidas, até a chegada do presidente da CPTRANS, juntamente com os gestores do trânsito de Petrópolis, que prometeram na frente de todas as pessoas ali presentes, acabar com a correria que vitimou 2 (duas) senhoras que foram atropeladas encima da calçada no ponto de ônibus em frente ao Educandário Terra Santa.
Começava então uma luta dos moradores que até hoje não teve exito.
Depois do ocorrido, que deixou o trânsito de Petrópolis completamente tumultuado na véspera do dia das mães, o presidente da CPTRANS, deixou marcada para o dia 15 de maio de 2006, segunda feira, uma reunião em que apresentaria a solução para a tragédia inventada pelos gestores do tráfego urbano de Petrópolis em 2004, na Rua Monsenhor Bacelar.
Na reunião ocorrida no dia 15 de maio de 2006, segunda feira, na sede da CPTRANS, foram apresentados engenheiros da COPPE/UFRJ como sendo os mais novos profissionais contratados e que resolveriam todos os problemas do trânsito da Rua Monsenhor Bacelar, até fevereiro de 2007, e portanto solicitou que os moradores não fizessem mais nenhuma manifestação. Entretanto, os moradores da Rua Monsenhor Bacelar, juntamente com o Procurador da República no município de Petrópolis, Dr. Fabiano de Moraes, cobraram uma medida urgente para se evitarem novos atropelamentos com mortes e por isso foram instalados REDUTORES DE VELOCIDADE e uma FAIXA DE PEDESTRES em frente ao Educandário Terra Santa, cujos alunos e usuários estavam correndo sério risco de morte ao simplesmente atravessarem a rua.
Entretanto, os problemas na Rua Monsenhor Bacelar, continuaram depois que os gestores do trânsito de Petrópolis, desviaram maior fluxo de veículos pesados (inclusive ônibus e caminhões gigantescos), fazendo com que casarões centenários ficassem danificados por causa das fortes trepidações. Os moradores do logradouro querem saber quem irá pagar por esses prejuízos, que os gestores do trânsito de Petrópolis entre os anos de 2004 e 2008, causaram ?
Estamos em 2009 e os problemas continuam. A comunidade pergunta qual foi o trabalho que os engenheiros da coppe/ufrj fizeram em Petrópolis, que justifica um gasto tão elevado para o município ?
Monsenhor Barcelar sempre foi tudo de bom. Na verdade era um play estendido até a Praça da Liberdade. Toda florida, toda charmosa.
ResponderExcluirInfelizmente nada é para sempre. Nossos governantes nem estão aí para isso e quando menos se espera nos deparamos com mudanças catastróficas como esta da Mons. Barcelar.
Adoro a Rua Monsenhor Bacelar, que sempre foi linda, e é acesso para o bairro onde moro, o Valparaíso. Infelizmente, a burrice insana de quem inventou aquele trânsito, apagou um pouco da beleza daquela localidade, que atualmente recebe quase todos os ônibus e caminhões de Petrópolis em circulação. Porém, estou com a esperança de que o novo prefeito da cidade, mais sensível do que seu antecessor, resolva os problemas criados por quem não deveria nunca ter tido autoridade para efetuar modificações tão burras quanto estas que prejudicaram os moradores da Rua Monsenhor Bacelar.
ResponderExcluirMorei na Rua Monsenhor Bacelar nas décadas de 80 e 90, e meus pais ainda possuem uma casa lá, que está alugada. Participei da manifestação que fechou o trânsito da rua em 2006, e compareci nas primeiras reuniões havidas nos anos de 2004 e 2005, quando houveram as modificações que causaram essa tragédia naquele local. Tenho muita esperança que aquela rua de Petrópolis, volte a ser como sempre foi, tranquila, bonita e florida. Quem se lembra da Rua Monsenhor Bacelar com os seus bouganvilles sempre lindos e floridos, se revolta ao ver hoje em dia, aquela poluição ambiental dos ônibus e caminhões, que fizeram com que aquelas belas árvores não estejam mais florescendo. E o que mais me revolta, é ver as fotografias das casas rachadas, que sempre tiveram sua integridade preservada antes de terem alterado o trânsito daquela forma imbecil e insensível.
ResponderExcluirQue estupidez foi essa que fizeram com essa rua ? Eu sou um dos mais insatisfeitos e dos que mais criticam o que fizeram com o trânsito de Petrópolis no governo anterior e, principalmente, com a Monsenhor Bacelar. Mas, sinceramente, vejo uma luz no fim do túnel com esta nova administração da CPTrans. O caótico tgrânsito de Petrópolis é resultado de muitos e muitos anos de descaso, falta de vontade política, falta de respeito com o cidadão e interesses não recomendáveis. Porém, acho que com a falência dos empresários de ônibus da cidade, muita coisa pode mudar nos transportes, a partir do momento que essa nova gestão da CPTrans, possui novos planos para esse tema.
ResponderExcluirparece que até o final deste ano, a Rua Monsenhor Bacelar começará a ter um alívio neste fluxo absurdo de veículos pesados, agor é ver para crer a incompetência realizada em 2004 por quem não entende nada de tráfego urbano, sendo desfeita pela atual gestão da CPTRANS, que está aí para consertar uma série de ignorância que foram realizadas pelo Sr. Cedenyr Vieira e toda a sua "equipe" que de integrada, não possuia nada
ResponderExcluir